Rumo ao Bugio!
Uma vez por ano
pode visitar-se o Bugio.
Foi o que fez o "Palhas"
numa iniciativa da
"Espaço e Memória",
associação cultural de Oeiras,
em 4 de Agosto
À chegada a Oeiras junto à praia da Torre
o rabo da baleia esperava-nos
Ao longe, o farol do Bugio esperava-nos
O Manel, velho lobo do mar,
impaciente para embarcar
O resto do grupo juntava-se sob
a coordenação do "querido" lider
O dia estava perfeito,
a aliciante viagem até ao Bugio iniciava-se
a aliciante viagem até ao Bugio iniciava-se
O primeiro lote de "argonautas" rumo ao Bugio
Um segundo grupo toma os seus lugares
O grupo de exploradores
comandado pelo "cronista" de serviço
Uma musa, deseperada, despede-se
Um patrulha faz a escolta do comboio
Outra ninfa em desespero, assiste à partida
Ao longe, o Bugio...
Durante a viagem, o Manel, grande marinheiro, aproveitou para dar uma aula de marinharia explicitando conceitos como "bombordo/estibordo, proa/popa, boias de sinalização, barlavento/sotavento, amarras, adriça..." todo um universo marítimo só ao alcance de velhos lobos do mar!
Durante a viagem, o Manel, grande marinheiro, aproveitou para dar uma aula de marinharia explicitando conceitos como "bombordo/estibordo, proa/popa, boias de sinalização, barlavento/sotavento, amarras, adriça..." todo um universo marítimo só ao alcance de velhos lobos do mar!
Ataque de um "Zero" japonês...?
Já muito perto do nosso objectivo
A comitiva de recepção
Entretanto, vejam um excerto do grande realizador Galhardo (Spilberg):
https://plus.google.com/photos/107317821213273783617/albums/5776148411742268369?authkey=CKSF49W8yM7d9QE
https://plus.google.com/photos/107317821213273783617/albums/5776148411742268369?authkey=CKSF49W8yM7d9QE
Já nos terrenos do farol que, ao longe,
não parece tão grande
não parece tão grande
Vejam o gigante que se aproxima...
Primeiros passos num novo porto
À entrada, a cruz abençoa os passantes
"BI" do forte
O dito gigante porta-contentores visto de lado...
Enorme...
O João, descoberto e encarcerado...
A "outra banda" vista de mais perto
com os silos da Trafaria mesmo ali
Quem diria, espaço suficiente para um comício...
Segundo a Wikipédia:
"A estrutura, considerada modelo de fortificação renascentista, apresenta planta no formato circular perfeito, em alvenaria de pedra, formato escolhido por Casale que considerou que este permitia uma melhor direção do fogo da artilharia, ao mesmo tempo em que lhe conferia uma maior solidez para resistir à erosão provocada pelas correntes do rio e força das marés. É composta por:
- muralha externa com alambor (base circular, com 62 metros de diâmetro por 6 metros de altura), rasgada por porta em arco de asa de cesto;
- muralha interna (formato circular, com 33 metros de diâmetro por 7 metros de altura), na qual se inscrevem internamente as dependências de serviço (21 compartimentos). O seu terrapleno é lajeado, com baterias;
- torre central (formato circular, com 3 metros de diâmetro por 16 metros de altura), com porta em arco de asa de cesto. No topo da torre se encontra instalado o moderno farol.
As dependências de serviço são constituídas pela Casa de Comando, quartéis, paiol, depósitos, cisterna e Capela. Nesta última, destaca-se um retábulo-mor em estilo maneirista com embrechados de mármore, tendo as paredes e o tecto forrados em madeira pintada."
Joaquim Boiça, historiador e profundo conhecedor do património arquitectónico português deu uma interessantíssima lição sobre a construção e vicissitudes da existência do Forte de S. Lourenço da Cabeça Seca, nome original do chamado "Farol do Bugio".
Filho de um antigo faroleiro, Joaquim Boiça viveu ele próprio largas temporadas no farol, passando ali férias com os seus familiares e dos outros dois faroleiros que compunham a guarnição do farol.
Filho de um antigo faroleiro, Joaquim Boiça viveu ele próprio largas temporadas no farol, passando ali férias com os seus familiares e dos outros dois faroleiros que compunham a guarnição do farol.
Mandado construir inicialmente por D. Sebastião, foi Filipe I de Portugal que ordenou a construção desta edificação na forma actual.
Os tanques de azeite, combustível utilizado
até inícios do sec. XX para alimentar a luz do farol
Entrada de um dos compartimentos do farol
Aqui viviam pessoas da guarnição
e familiares dos faroleiros
e familiares dos faroleiros
Compartimento com dois catres
No piso superior onde Joaquim Boiça continuou
a sua "aula" sobre o farol do Bugio. A mais recente obra de recuperação deu-se em 2001/02 assegurando a segurança da edificação. Mas o seu interior ilustra bem a falta de meios para uma adequada manutenção de uma peça arquitectónica que poderia ter um papel bem mais dinãmico em diversas áreas da cultura e turismo.
Um detalhe referido por Joaquim Boiça caricaturiza bem a desorganização típica portuguesa: nos seus tempos de fortificação militar, sucedia com frequência que estando armado com canhões de vários calibres, as munições correspondiam a diversos outros calibres...
a sua "aula" sobre o farol do Bugio. A mais recente obra de recuperação deu-se em 2001/02 assegurando a segurança da edificação. Mas o seu interior ilustra bem a falta de meios para uma adequada manutenção de uma peça arquitectónica que poderia ter um papel bem mais dinãmico em diversas áreas da cultura e turismo.
Um detalhe referido por Joaquim Boiça caricaturiza bem a desorganização típica portuguesa: nos seus tempos de fortificação militar, sucedia com frequência que estando armado com canhões de vários calibres, as munições correspondiam a diversos outros calibres...
A torre central onde está instalado o farol que actualmente
é automático não carecendo de guarnição permanente.
Joaquim Boiça fala-nos da dificuldade de assegurar a conservação do farol sendo sujeito a duas tutelas diferentes: Marinha e IGESPAR. Mesmo no plano administartivo, dois municipios diferentes discutem a sua tutela sobre o farol (Oeiras e Almada).
Em resultado de tudo isso, torna-se evidente a subutilização da fortificação que poderia constituir um polo de dinamização cultural e turistica.
A margem Norte vista da edificação no meio do rio. A origem do nome "Bugio" não é certa, havendo várias explicações mais ou menos credíveis. Mas pode ter tido alguma influência o facto de terem trabalhado muitos galegos na sua construção e de em galego "bugio" significar "vigia".
O piso superior, vendo-se as duas paredes concentricas.
Em várias épocas, o forte foi também utilizado como prisão tendo ficado famosos alguns presos como João Nicoto (1750) e José Manuel da Costa (1830) que conseguiram "fugir" deste local de segurança "máxima".
Curioso o episódio de um "mouro" que aqui esteve também preso e que, não tendo contactos eficazes que lhe facultassem a fuga, recorreu a um meio infalível, convertendo-se ao catolicismo...
Em várias épocas, o forte foi também utilizado como prisão tendo ficado famosos alguns presos como João Nicoto (1750) e José Manuel da Costa (1830) que conseguiram "fugir" deste local de segurança "máxima".
Curioso o episódio de um "mouro" que aqui esteve também preso e que, não tendo contactos eficazes que lhe facultassem a fuga, recorreu a um meio infalível, convertendo-se ao catolicismo...
A parte virada à entrada da barra.
É conhecida a dificuldade que a entrada da barra do Tejo apresenta aos navios que pretendem entrar no porto de Lisboa. Junta-se à pequena dimensão do "canal de acesso", entre o farol e a margem Norte, a violência da descarga das águas do rio (as chamadas "águas de monte") originando fortes turbulências quando a maré está a subir.
Estas circunstâncias levam a que tenha sido sempre necessária a participação de pilotos de barra para conduzir os navios que a pretendem transpôr. No início da navegação a vapor, nas décadas de 40 e 50 do sec. XIX, os comandantes de muitos navios achavam que as suas poderosas máquinas os colocavam a salvo das dificuldades e dispensavam frequentemente o apoio desses pilotos o que veio a ocasionar inúmeros naufrágios nesta zona.
É desse período a actividade lendária do "Patrão Lopes" que a partir do cais de Paço de Arcos assegurava comunicações e abastecimentos ao farol intervindo também em situações de perigo de embarcações em trânsito no rio.
Carretas utilizadas numa das reconstruções
para transporte de materiais pesados
Por trás de um grande homem
está sempre uma grande mulher..!
está sempre uma grande mulher..!
Uma amarra para segurança no
passadiço de acesso ao portão da entrada
Tráfego intenso de barcaças semi-rigidas
na hora do regresso
O "salão de baile" um pouco danificado
Alguns sidonianos já no transporte
O embarque enquadrado em segurança
por pessoal da associação "Espaço e Memória"
Na viagem de regresso, a grande velocidade
O cabelo da Rita ilustra a velocidade
Curva em grande estilo
Os "nossos" barquinhos
O cronista atesta que esteve realmente no
"Porto de Recreio" em Oeiras
A São nem quer ver o farol lá ao longe...
Cá está ele, imponente, no meio do rio
***
...e, para variar, um almocinho...!
***
...e, para variar, um almocinho...!
Já em terra, o grupo foi almoçar a Caxias,
ao restaurante "D. Carlos", uma bela sardinhada
Deste lado, o pessoal compenetrado
Uma foto que deu brado no almoço...
Vejam um excerto da exibição
dos "Pink Martini" em Cascais
A fantástica e simpática Storm Large
dos Pink Martini
Numa pose já habitual, a São e a Zeca
com o Álvaro a espreitar
Entretanto, o Manel, brilhante marinheiro, sem o azimut, viu-se atrapalhado para encontrar o rumo para o restaurante, mas lá conseguiu chegar a bom porto...
...isto é, ao "D. Carlos"
A encerrar, os discursos da ordem...
Até o Alberto quiz falar na sua qualidade
de "sidoniano convidado" (com equivalências...)
E pronto, o presidente e organizador Guy, fala-nos das futuras iniciativas
sendo a próxima
um jantar musical no Stª Rita, ao Caldas,
em 12 de Setembro!
Vamos a isso!
um jantar musical no Stª Rita, ao Caldas,
em 12 de Setembro!
Vamos a isso!