terça-feira, 2 de novembro de 2010

Território templário

Após a alucinante noite do baile das estrelas, o grupo palheiriano empreendeu a programada visita ao coração do território templário, em Tomar.

Já se sabia que as condições climatéricas iriam pôr à prova o estoicismo dos expedicionários e, de facto, ninguém se eximiu a participar nas actividades do dia como se prova nestas fotos de família







A visita iniciou-se com a igreja de Stª Mª do Olival e torre da Atalaia.

A igreja é a mais antiga da cidade, do sec. XII e origem templária. Nela se encontra o "túmulo" de Gualdin Pais, o grande vulto fundador da cidade.
No seu interior, constituido por três naves, destacam-se alguns elementos de grande significado e beleza, como a rosácea, a estrela de Salomão, azulejos e medalhões. O seu estilo influenciou marcadamente a construção de outras igejas de estilo gótico.


































A interessante torre da Atalaia, constituida por três troços diferenciados. O terceiro e último foi mandado construir já por D. Manuel.
























Ao longe, o castelo vela pela sua cidade.


























Três cavaleiros (do apocalipse?) posam para a posteridade
















Já no centro da cidade e depois de um saboroso cafésinho, o grupo dirigiu-se à Sinagoga (de que não há registos fotográficos) passando pela magnífica Praça da República.
A sinagoga, a mais antiga da península, foi mandada construir pelo Infante quando ele próprio desenhou o centro da cidade.
No seu interior destacam-se as colunas representando as quatro matriarcas (Sara, Rebeca, Raquel e Lia) que deram origem às doze tribos iniciais de Israel. Vimos também as "massuzas", pequenas caixas contendo pergaminhos manuscritos que devem ser tocados à entrada de cada casa como sinal de respeito (daí derivando a palavra mesura).



















Houve ainda ocasião para visitar o museu dos Fósforos, no Convento de S. Francisco.









Iniciado por Aquiles da Mota Lima, o museu tem um espólio de 60.000 caixas de fósforos, originários de 127 países.
























No mesmo edifício funciona uma oficina de azulejaria também visitada pelo grupo.





























Sem comentários: