2024, novembro, 2

S. Martinho em Ferreira do Zêzere - 1

Viagem até Peniche, visita ao Forte, Almoço

A habitual celebração do São Martinho regressou este ano a Ferreira do Zêzere com um programa bem recheado que incluiu a ida ao forte de Peniche para uma visita ao museu Resistência e Liberdade a que se seguiu o almoço, uma fabulosa caldeirada à moda de Peniche no restaurante Miramar que nos recebeu com grande hospitalidade. Um pequeno incidente de baixa de tensão, foi rapidamente ultrapassado com a ajuda dos bombeiros que felizmente almoçavam também no Miramar.

ab

2 - Cabo Carvoeiro, Magusto e Jantar

Após o almoço fomos facilitar a digestão com uma visita ao cabo Carvoeiro, à Capela de N. Senhora dos Remédiosb e espreitar as Berlengas, ao largo da costa entrecortada por rochas caprichosamente trabalhadas pela erosão.

Feito o passeio higiénico, tomámos de novo o autocarro conduzido com segurança pelo Johnny, vindo de São Paulo, mas já muito à vontade nas estradas portuguesas.

Chegámos sem mais demora ao Casal do Zote onde se situa a nossa estalagem favorita para o São Martinho em Ferreira do Zêzere onde já nos esperava o magnífico magusto com castanhas e petiscos diversos acompanhados com vinho e sumos já que água-pé não se encontra facilmente.

Logo a seguir houve um período de desportos diversos com matraquilhos e ping-pong à disposição. Aí, não correu bem, e o nosso amigo Fernando Líbano, no auge de entusiástica partida de ping-pong, distraiu se, caiu e lesionou-se a sério. Felizmente o 112 respondeu de forma rápida e eficaz, acabando por levar o Líbano ao hospital.

Coisas que a nossa Juventude bem acumulada nos traz... ficámos todos a fazer força para que a lesão seja rapidamente debelada e o Líbano regresse em breve para nos trazer os fadinhos que tão bem canta.

Embora preocupados, avançámos para o jantar, muito bem servido, a que se seguiu o habitual e faustoso “Baile de Gala”. Praticamente toda a gente dançou, mas é justo salientar o exemplo do casal Silva, a que carinhosamente chamamos o “Casal Maravilha” pois continuam a dançar empenhadamente sem ligar ao bilhete de identidade.

3 - Passadiços do Penedo Furado, Almoço e Regresso a Lisboa

No domingo, após uma noite bem dormida, lá estava toda a gente em forma no pequeno almoço e fomos, desta vez, para os Passadiços do Penedo Furado, local que surpreende pela natureza ainda pouco poluída. Ao longo da ribeira com águas cristalinas, vamos apreciando rochas cobertas de líquenes e os passadiços rodeados de mimosas que, mesmo infestantes, não deixam de proporcionar um ambiente atrativo. A maior parte de nós cresceu em zonas rurais e com certeza se lembrou dos ambientes da meninice.

Voltámos à estalagem do Centro de Formação Bancária onde nos esperava um belo cozido à portuguesa, bem apetitoso. A acompanhar, tivemos então a atuação da fadista Ana Fernandes que nos deliciou com uma bela voz, devidamente acompanhada à guitarra clássica e guitarra portuguesa.

Neste ambiente castiço, não deixámos de lembrar o nosso grande intérprete, Fernando Líbano, impossibilitado de ali estar, mas que teve direito a uma simpática homenagem pelo seu amigo António Oliveira, também fadista, ainda que de matriz coimbrã.

Antes de partirmos para Lisboa, ainda pudemos comprar alguns produtos regionais bem gostosos na feirinha montada a propósito na recepção da estalagem.

Dada a meteorologia pouco convidativa, decidiu-se não fazer desta vez a nossa visita de culto a Dornes. Voltámos então para Lisboa, num regresso descontraído, com boa disposição e vontade reforçada para novos passeios com este grupo, em que a amizade e o convívio nos aquecem o coração.