segunda-feira, 15 de março de 2010

Na Companhia das Lezírias

14 de Fevereiro 2010

Visita à Companhia das Lezírias


À saída da ponte de V. Franca de Xira, o grupo recreativo e excursionista do Palheiro, dirigia-se à herdade da "Companhia das Lezírias", a convite do Manel, para conhecer a magnífica actividade agrícola desenvolvida na lezíria, bem perto da cidade.
Com cerca de 20.000 hectares, trata-se da maior exploração agro-pecuária e florestal existente em Portugal, compreendendo a Lezíria de V. Franca de Xira, a Charneca do Infantado, o Catapereiro e os Pauis (Belmonte e Lavouras).
Na lezíria, em cerca de 6.300 hectares (4.300 explorados indirectamente por rendeiros), além das pastagens e forragens, a herdade produz predominantemente arroz e milho. (http://www.cl.pt/).

Aguardava o grupo um ambiente tipicamente ribatejano, no seu melhor



Parte do grupo dispôs-se de imediato a reconhecer a propriedade ainda antes do almoço e o Galhardo toma a dianteira para orientar a coluna.


Fazendo lembrar o cavalo de D'Artagnan, este magnífico especimen manteve-se indiferente à balbúrdia que se avizinhava...

No picadeiro, a vista é magnífica.


Numa próxima realização, poderá assistir-se, quiçá, a valorosas faenas nesta arena...

Os curros não são, propriamente, um sítio auspicioso...

A Cristina travou de imediato conhecimento com um autóctone que passeava calmamente...


O cronista tenta obter informações detalhadas do referido autóctone que, no entanto, se revelou discreto e reservado, não querendo participar ou contribuir para a estéril discussão dos nossos dias

O próprio Galhardo o felicita pelo superior civismo assim demonstrado


Mais à frente, um soberbo exemplar da linhagem árabe, passeava tranquilo e indiferente à vozearia política do momento. De facto, nem os ecos de Mafra o pertubaram e o ar vagamente filosófico indiciava uma superior inteligência que o passar dos anos vai sublimando.
À porta do restaurante, o resto do grupo aguardava já de copo em riste.


"A Coudelaria", como não podia deixar de se chamar o restaurante, esperava por nós para um revigorante almoço, com as delícias da campina a sobressairem.
As coordenadas do sítio, para quem quizer lá chegar por ar ou à vela...


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Visão paradisíaca, à entrada da "Coudelaria".



A sóbria e acolhedora sala de estar, onde, com a lareira acesa, se devem passar magníficos serões culturais.

O Almoço

Em estilo de buffet, o almoço constava de um generoso cozido ribatejano, bem enquadrado por toda a espécie de iguarias e pelos excelentes vinhos da própria produção.
A frugalidade do Cenoura em evidência...
Coordenada pelo mestre Carlos Samora, uma excelente equipa atendeu-nos com toda a simpatia e profissionalismo. O Paulo foi quem mais sofreu com os incontáveis fornecimentos de vinho a uma certa mesa..
Um aspecto parcelar do simpático restaurante

O Galhardo, desconfiado, com um olho no burro e outro no cigano...

Armandinho ensaia as primeiras dissertações sobre a actualidade política.

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